A educação que nos falta

Você já refletiu sobre o cenário educacional que a maioria das pessoas vive, ou tem acesso? Já parou para refletir que os parâmetros de conhecimento estão defasados?

Atualmente existem 3 tipos de educação que a maioria das pessoas recebem durante a infância, juventude e na vida adulta, são elas:

1. Educação básica
2. Educação profissional 
3. Educação financeira.

Educação básica é aquela que está presente quando aprendemos a ler, a escrever e a fazer cálculos, é a nossa iniciação ao conhecimento empírico e ao mundo dos saberes.

Educação profissional, aquela que nos ensina uma profissão, seja através de uma faculdade ou até mesmo de um curso profissionalizante. Que nos permite a inicialização técnica e nos permite agregar algumas habilidades, sejam elas soft skills ou hard skills.

Educação Financeira, esta é a mais importante, pois independentemente de você saber ler e escrever, ou de ter uma profissão, em ambos os casos você vai ter que lidar com o dinheiro. Infelizmente não fomos educados financeiramente, e os dados comprovam isto: o endividamento das famílias registrou a nona alta consecutiva em setembro de 2019 , de acordo com um levantamento divulgado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

O percentual de famílias endividadas alcançou 65,1% .Trata-se do maior percentual desde julho de 2013. O indicador considera dívidas com:

• Cheque pré-datado
• Cartão de crédito
• Cheque especial
• Carnê de loja
• Empréstimo pessoal
• Prestação de carro e seguro

Aqueles que deveriam ajudar, acabam colaborando para estes altos índices. Empresas de cartão de crédito e instituições bancárias cobram juros absurdos, diante de uma economia com juros em queda. E isso é ruim para toda a economia, pois o endividado de hoje, consumirá menos no futuro.

Promover a educação financeira e ajudar as pessoas a lidar com o dinheiro deveria ser função primordial tanto nas escolas quanto nas instituições financeiras. De fato, não há o interesse de algumas instituições, diante do que ganham com a ignorância financeira. O que nos resta é utilizar a principal arma que temos para combater este problema: Disseminar o conhecimento.

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Autor: Anderson Machado